Amanda Quintiliano

 

A presidente do PV disse que já esperavam os últimos resultados (Foto: Reprodução Facebook)

A presidente do PV disse que já esperavam os últimos resultados (Foto: Reprodução Facebook)

O PV deu a última cartada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para reverter a decisão que referendou a sentença do juiz Mauro Riuji em favor do prefeito Vladimir Azevedo (PSDB) e do vice Rodrigo Resende (PDT). O partido da ex-vereadora Heloísa Cerri entrou com Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME), alegando dentre vários itens, abuso de poder econômico.

 

O partido entrou com pedido de Embargo de Declaração em maio deste ano e foi rejeitado pela relatora do processo, Alice de Souza Brichal, na última quarta-feira (02). Agora, resta ao partido recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

A presidente da legenda, Íris Moreira confirmou que irá até a última instância e disse que já esperava por isso.

 

“Vamos até a última instância. Já era esperado, já tínhamos noção e visão de que isso só seria resolvido na última instância e que nestas outras não seríamos bem sucedido”, disse, comentando sobre o afastamento do advogado Sinésio Junior.

 

“Ele estava se sentido coagido e disse que estava sofrendo algumas represálias e por isso achou melhor se afastar do caso”, comentou.

 

Quem assumiu o lugar dele foi a advogada Karina Kristian de Azevedo.

 

Acusações

 

O PV acusa o prefeito e o vice de terem vencido a última eleição com compra de votos, uso da máquina pública, abuso de poder econômico e utilização de caixa dois. O partido que teve como candidata Heloísa Cerri e Edson Souza (PSB) – quarto colocados nas eleições – alegou que a coligação “Unidos Faremos Mais” prometeu calçamento de ruas, caracterizando compra de votos; e liberou servidores públicos para trabalhar em campanha.

 

Outras acusações pontuadas pela legenda é a utilização da máquina pública para pagamento de artistas; veiculação de propagandas com atos inverídicos; e prestação de conta com valores irreais entre o arrecadado e o gasto. Nenhumas das acusações foram aceitas pela corte do TRE. Assim como em primeira instância, reconheceu-se que não houve apresentação de provas suficientes comprovando as irregularidades apontadas.