Amanda Quintiliano
Os deputados federais eleitos e reeleitos não puderam nem respirar até agora. O segundo turno das eleições presidenciais tem tirado a energia de muitos, como é o caso do deputado Domingos Sávio (PSDB). Nesta quarta-feira (15) ele e outras cerca de 50 pessoas da região se reuniram na Fiemg – regional Centro-Oeste – ditando o tom da campanha do candidato a presidente Aécio Neves (PSDB) na região nesta reta final.
A intenção é virar o resultado no Estado e consequentemente na região e em Divinópolis. Apesar de ter sido governador por dois mandatos, o tucano saiu em desvantagem. Em pronunciamento, o deputado chegou a tratar a derrota de Aécio, em Minas Gerais, como “afronta”.
“O que nós temos que destacar aqui hoje com todos é que Minas melhorou e muito depois de Aécio Neves, seja na segurança, saúde, educação e em outros campos. O que precisamos entender que ele é o melhor e mais bem preparado candidato”, disse.
A estratégia é reforçar o movimento nesta reta final. Uma caminhada já está prevista para o próximo sábado (18), com concentração na Praça da Catedral, ás 09 horas. Os prefeitos também foram mobilizados a distribuírem material de campanha nos municípios da região. Serão repassados adesivos, placas, banners e santinhos. Além do deputado, empresários, representantes de entidades e prefeitos de várias cidades também participaram.
O prefeito Vladimir Azevedo (PSDB) cobrou a união da região para levar o tucano à presidência.
“É muito importante que o Centro-Oeste esteja unido neste momento. É a grande oportunidade de termos um presidente realmente comprometido como os municípios. É nas cidades onde estão os problemas e sei que Aécio entende muito bem essa realidade porque como Governador viveu próximo dos municípios. Aécio é melhor para Divinópolis, Minas e o Brasil”, disse Vladimir que também é presidente da Frente Mineira de Prefeitos.
Lealdade
Na mesma semana em que foi eleito o deputado Domingos Sávio já havia demonstrado qual seria o tom da campanha. Na época ele cobrou lealdade e coerência política.
“A minha atitude, neste momento, ainda é eleitoral, pois precisamos manter a coerência, porque não é possível imaginar alguém representando o povo sem lealdade, sem coerência com o próprio partido, com as ideias que defendo. E minha coerência não me permite descansar agora”, ressaltou.
Domingos não economizou críticas a alguns “aliados”. Segundo ele, muitos “abandonaram o barco” baseado nas pesquisas e com receio de perder o voto dos eleitores.
“Com medo de perder o voto do eleitor que dizia que iria votar na Dilma e na Marina, muitos candidatos se silenciaram”, afirmou.