O Comitê Gestor Socioambiental do Campus Centro-Oeste Dona Lindu da UFSJ (CCO), em Divinópolis, está desenvolvendo ações socioambientais que proporcionam economia de água, energia e destinação adequada de lixo. São três projetos em pauta: o piloto, para captação e reuso de água potável, que já está em andamento; lixeiras para coleta seletiva, que também já funciona; e captação de energia solar, que está em fase de captação de recursos.
Devido à escassez e alto custo do fornecimento de água, o Comitê desenvolveu um sistema com o intuito de reaproveitar os litros de água potável que eram usados por equipamentos do campus e, depois, descartados. O funcionamento dos laboratórios do Campus demanda consumo de água, que antes jorrava limpa, sem utilidade. Agora, com o “Sarada – sistema de reuso de água”, a água pode ser usada na limpeza e nos jardins, evitando, além do desperdício, o custo extra desnecessário.
O Sarada usa canos de PVC para armazenar em bombonas a água que antes iria direto para a rede de esgoto. O projeto foi concebido para ser de baixo custo e alto retorno, com a instalação de bombonas de 200 litros, conexões, bombas d’água. A ideia é instalar mais 11 no Campus.
“O sistema tem seu projeto piloto implantado em um dos blocos do CCO. Ele foi aprovado pela comunidade e será implantado brevemente em outro bloco, com maior número de destiladores”, explica o coordenador do projeto, professor Joaquim Maurício Duarte Almeida.
A expansão do Sarada está em fase de planejamento e aquisição de material a ser financiado pela UFSJ. É esperado que o custo das duas iniciativas já implantadas seja restituído imediatamente com a economia proporcionada.
Energia solar e coleta seletiva
A coleta seletiva também está em funcionamento, porém o professor alerta que a mudança de hábitos é necessária para manter o projeto em funcionamento.
“Há adesão dos funcionários terceirizados na separação e coleta. No entanto, ainda precisamos de maior divulgação entre alunos e servidores, e também equipamentos para alocação e direcionamento às unidades capacitadas fazerem o destino final do material”.
Já o projeto para captação de energia solar ainda encontra barreiras.
“Este é um projeto para médio ou longo prazo. O investimento inicial é alto, que se pagaria em três a cinco anos. Estamos estudando parcerias, editais e outras formas de patrocínios para este empreendimento”, explica Joaquim, que complementa: “possivelmente neste semestre ainda, teremos alguma ideia sobre os inícios das atividades”.
Escreva para dar sugestões ou mesmo participar das ações do Comitê: cco-sustentavel@ufsj.edu.br