Em 2016, Santo Antônio do Monte inaugurou a maior obra de sua história. A abertura da Unidade de Pronto Atendimento Maria Luisa de Castro (UPA-24h) foi realizada no dia 28 de março. Situada no bairro Mãe Chiquinha, a unidade atende diversas outras cidades da região. No primeiro mês de funcionamento, foram registrados 2.425 atendimentos na unidade nos mais diversos segmentos, como urgência e encaminhamentos. Já em maio, a média foi mantida, quando 2.387 atendimentos foram realizados na unidade.
Dentre os mais de 4.500 auxílios promovidos durante estes dois meses de funcionamento, casos de extrema urgência atendidos comprovaram a qualidade do serviço oferecido na UPA. Dois acidentes envolvendo produtos inflamáveis foram registrados em Samonte nas últimas semanas. Em ambos os casos, o procedimento feito pelos profissionais foi realizado com sucesso, passando pelos processos de medicação, hidratação e encaminhamento para unidades especializadas.
Foto: Divulgação/PMSAM)
“São casos difíceis de serem tratados. Porém, contamos com uma equipe profissional de grande qualidade e todos os equipamentos necessários para um atendimento de primeira. Com isso, foi possível realiza-los da melhor forma possível”, disse Carla Lorena, coordenadora da UPA Samonte.
Além de desafogar os atendimentos realizados em outros pontos da cidade, a construção da UPA teve como objetivo otimizar o serviço médico para os moradores da região.
“Foi uma grande conquista para nossa cidade. A qualidade dos atendimentos na UPA vem sendo muito elogiada pelos pacientes”, afirma Raquel Teixeira, secretária municipal de saúde.
UPA
As UPAs fazem parte da Política Nacional de Urgência e Emergência, lançada pelo Ministério da Saúde em 2003, que estrutura e organiza a rede de urgência e emergência no país, com o objetivo de integrar a atenção às urgências. Em Santo Antônio do Monte, a UPA conta com sete leitos e três berçários, o que a classifica como uma unidade de porte II, com capacidade de atender até 300 pacientes por dia, numa área de abrangência entre 100 mil e 200 mil habitantes. Nas localidades que contam com unidades de pronto atendimento, 97% dos casos são solucionados na própria unidade.
Quando o paciente chega às unidades, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantê-lo em observação por 24 horas.
