No próximo domingo, 02 de outubro, é dia de prova. Dia de exercitar tudo aquilo que vem sendo debatido e questionado nos últimos dois anos em todo o Brasil.
As eleições municipais serão um importante teste para perceber se o brasileiro de fato aprendeu algo, ou se é mais uma mera peça neste enredo macabro da política brasileira que afeta políticos de várias legendas partidárias.
De nada adiantará ter pintado a cara, ter enchido as ruas e povoado as redes sociais com argumentos que pregam a moralidade na política, se na hora de votar o eleitor tratar a urna como uma privada onde se deposita refugo.
É necessário ir além dos discursos moralistas e exercitar a democracia na prática. Como? Votando bem.
Políticos em dívida com a justiça não devem nem ser lembrados pelo eleitor. Bem como os que já foram cassados e os suspeitos de se apropriar do bem público em benefício próprio ou de seu grupo.
Aqueles que se mostram bonzinhos demais e extremamente incompetentes devem ser evitados. Podem até ser pessoas boas no dia a dia, mas sem a menor condição de administrar uma cidade.
Não adianta se indignar com o quadro político que aí está. Com a crise e os sucessivos escândalos na política brasileira. É o voto consciente que resolverá esse problema, e votar consciente é optar por candidatos realmente compromissados com o bem da sociedade.
Faltam cinco dias para as eleições municipais, para a escolha de prefeitos, vice e vereadores. Para quem ainda não fez, o tempo é mais que suficiente para avaliar os candidatos, analisar suas propostas e sua vida pregressa. Feito isso, o eleitor terá condição de fazer a melhor opção entre os nomes que estão a sua disposição.
A receita do bom voto é simples e objetiva, mas, infelizmente, existem os desinformados, os mal-intencionados ou aqueles que não valorizam o seu voto e continuam a eleger políticos corruptos e incompetentes.
É esse eleitor o responsável direto por manter no sistema político brasileiro políticos que não nos representam e não têm compromisso nenhum com a coletividade.
A mudança que se deseja começa num ato solitário e consciente: o voto.
Valorizar esse pilar mestre da democracia é fundamental. Pois é no voto que tudo se origina e se resolve.
Portanto, não se furte desse dever para que seus direitos e anseios sejam, de fato, contemplados por aqueles que são eleitos para trabalhar a nosso favor.
Pense, vote, fiscalize e cobre.