Campanha vai de 23 de abril a 1º de junho e a meta é vacinar mais de cinco milhões de pessoas, nos 853 municípios mineiros

Portal Centro-Oeste

Com o tema “Pra enfrentar a gripe, vacine-se”, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) lança, nesta segunda-feira (23/4), a campanha de vacinação contra a Influenza que vai até 1º de junho. O dia da mobilização nacional está previsto para 12 de maio (sábado). O objetivo da campanha é imunizar 90% das mais de 5,5 milhões de pessoas que fazem parte do público alvo, ou seja, cerca de 5.034.284 pessoas.

Segundo a Diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-MG, Janaína Fonseca Almeida, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em, aproximadamente, 50% nas doenças relacionadas à influenza. Além da vacina, as ações de prevenção da transmissão da influenza incluem a etiqueta respiratória e a lavagem correta e frequente das mãos.

Segurança da Vacina

Janaína Almeida reforça que as vacinas utilizadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde contra o vírus da influenza são seguras e eficazes. Elas são constituídas por vírus inativados, fracionados e purificados, portanto, não contêm vírus vivos e não causam a doença.

Segundo Janaína, quem tomar a vacina não ficará gripado, como muitos pensam. O que pode ocorrer, em alguns casos, são “manifestações, como dor no local da injeção, eritema e enduração, que ocorrem em 15% a 20% dos pacientes, geralmente resolvidas em 48 horas. Pode ocorrer também febre, mal estar e dor no corpo de 6 a 12 horas após a vacinação e persistir por um a dois dias, sendo notificadas em menos de 1% dos vacinados. Estas reações são benignas e autolimitadas”, explicou.

Tripla proteção

A vacina trivalente, distribuída gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), protege contra os três principais tipos do vírus da gripe que mais circulam no Estado e no país, o Influenza A H1N1 e H3N2 e o Influenza B. Segundo Janaína Almeida, os grupos prioritários devem se vacinar todos os anos, já que a imunidade contra o vírus cai progressivamente e o vírus passa por frequentes mutações.

 

Quem pode receber a vacina pelo SUS:

  • Crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias);
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
  • Gestantes;
  • Puérperas (mulheres que estão no período de até 45 dias após o parto);
  • Mulheres e homens com 60 anos ou mais;
  • Trabalhadores de saúde
  • Povos indígenas
  • Pessoas privadas de liberdade
  • Portadores de doenças crônicas e outras condições clínicas especiais que comprometam a imunidade
  • Professores de escolas públicas ou privadas