Eles serão transferidos para o Parque da Ilha; O local está interditado devido aos casos de febre maculosa

Durante a reunião ordinária desta terça-feira (30), o presidente da Câmara Municipal, Adair Otaviano (MDB), disse que recebeu reclamações de varredores da Empresa Municipal de Obras Públicas (EMOP). O motivo seria uma possível transferência da sede destes trabalhadores para um imóvel próximo ao Parque da Ilha, local este que está interditado desde o início de agosto, devido aos casos registrados de febre maculosa na cidade.

O vereador disse que os servidores estavam argumentando de que estavam sendo “jogados de um lado para o outro, sem um pingo de respeito”, estando em diversos locais diferentes, como no pátio da Prefeitura e também onde hoje é a policlínica.

“Todos sabemos que o foco maior do criadouro do carrapato da febre maculosa está naquele local e já tivemos casos graves aqui, até com mortes. Então é uma grande irresponsabilidade por parte de uma chefia imediata que pega, não sei a quantidade certa, e levam eles para uma casa na entrada do Parque da Ilha”, disse o parlamentar.

Adair declarou também que a responsabilidade desta transferência é do chefe imediato, Antônio Eustáquio e que já havia a probabilidade da mudança já estar acontecendo. Sobre o local, o vereador teme que os varredores contraiam a doença.

“Acredito que o prefeito tem que pensar muito, pois o chefe imediato não parou para pensar que aquele local está cheio de carrapatos e estão mandando pais e mães de família para lá”, finalizou.

Prefeitura de Divinópolis

Em nota, a Prefeitura disse ao PORTAL que o Parque da Ilha ainda segue sem previsão de reabertura e que o local está somente interditado para o público. Funcionários que trabalham na manutenção do local e na Sala Verde, continuam sendo os únicos com o acesso permitido, exercendo as funções normalmente.

Sobre a transferência, o Município afirmou que é um processo comum, já feito em outras ocasiões e que o novo local, o imóvel anteriormente usado pela Polícia Ambiental, já foi vistoriado pela Vigilância em Saúde, que autorizou o uso da casa, dizendo que não trará riscos aos varredores.

O antigo local, que anteriormente abrigava o Restaurante Popular, também será utilizado pela Semusa em breve, mas ainda não foi definida a futura utilidade, segundo a Prefeitura.