Tarzan chamou Adair de paraquedista (Foto: Divulgação/CMD)

Com a conclusão do inquérito terei o direito de me defender, afirma

Amanda Quintiliano

Marcelo Lopes

O vereador de Divinópolis, César Tarzan (PP) disse, ao PORTAL CENTRO-OESTE, nesta terça (12), ter recebido com “alegria” a notícia da conclusão do inquérito que resultou no indiciamento dele e de outras cinco pessoas por vários crimes.

“Recebi a notícia pela imprensa, recebi a notícia com a alegria. Tem dois anos que eu venho solicitando, quase que todos os meses, a conclusão deste inquérito”, afirmou.

Tarzan alegou ser a principal pessoa interessada no assunto.

“Agora, com a conclusão do inquérito, terei o direito de me defender. Estava muito ansioso para este momento chegar”.

Vingança

O parlamentar voltou a classificar as denúncias como vingança.

“Tem duas pessoas que queriam estar trabalhando comigo e como não vieram, em forma de vingança, fizeram essas denúncias”.

Questionamento

Tarzan ainda questionou o fato de ter ficado sabendo sobre os indiciamentos por meio da imprensa.

“Não sei porque, eu que sou a pessoa mais interessada, fiquei sabendo por órgãos de imprensa”, disparou dizendo que irá mostrar que as denúncias não passam de vingança.

“Quero que a imprensa esteja presente em minha defesa para eu poder ser bem transparente, porque eu preciso mostrar com clareza essa vingança que queriam fazer comigo”.

Indiciamentos

A Polícia Federal (PF) indiciou o vereador de Divinópolis, César Tarzan (PP) pelo crimes eleitorais de compra de votos, falsidade ideológica e boca de urna – em duas modalidades. Ele também é acusado – no âmbito penal – por falsidade ideológica e concussão.

O inquérito foi concluído na semana passada. Cerca de 30 pessoas foram ouvidas ao longo de dois anos de investigação pelo delegado, Benício Cabral.

Se condenado, Tarzan pode pegar até 24 anos de prisão e perder o mandato.

Também foram indiciados os assessores, Juliano do Pio e Leonardo Rodrigues, os dois denunciantes e uma pessoa que trabalho com o vereador durante a campanha.

Confira entrevista com o delegado federal, Benício Cabral sobre o assunto: