João Lacerda (PP), conhecido como “Cacá”, responde por invasão de domicílio, agressão e importunação sexual contra a ex-companheira.
O vereador eleito em Carmo do Cajuru, João Lacerda (PP), conhecido como “Cacá”, foi preso no último domingo (01/12).
Ele responde por invasão de domicílio, agressão e importunação sexual contra a ex-companheira, de 45 anos, no distrito de São José dos Salgados, na rua Hermelinda Maria das Dores.
- Diocese de Divinópolis nomeia padres que irão compor o clero
- Achados e perdidos na MG-050
- Lojas do Pátio Divinópolis abrem no feriado da Imaculada Conceição
- Senador Cleitinho reúne assinaturas suficientes e protocola PEC que acaba com super salários
- Mãe organiza campanha para custear cirurgia de seu filho em São Paulo
De acordo com o Boletim de Ocorrência, no sábado (30/11), a vítima estava em casa pela manhã quando João invadiu o local. Ele não aceitava o fim do relacionamento, que havia ocorrido cerca de um mês antes. Durante a agressão, o vereador atingiu a mulher com tapas no rosto, rasgou suas roupas e a forçou a beijá-lo. João permaneceu na residência até as 19h.
Com medo, a mulher não acionou a polícia de imediato. No entanto, no domingo (01/12), ela recebeu ameaças de João por telefone. À noite, o agressor retornou à casa da vítima. Temendo pela sua segurança, a mulher então ligou para o 190.
Quando abordado pela PM, João negou as acusações e afirmou que tentava reatar o relacionamento com a ex-companheira. A PM prendeu o vereador e o levou à Delegacia. João responde às acusações de agressão, invasão de domicílio e importunação sexual, com base na Lei Maria da Penha.
Por fim, a reportagem do PORTAL GERAIS não conseguiu contato com a defesa de João Lacerda.
Policia Civil
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou por nota que abriu um inquérito para apurar as circunstâncias do caso envolvendo o vereador eleito em Carmo do Cajuru, João Lacerda (PP).
A Polícia Civil conduziu o suspeito à delegacia no dia seguinte e, devido à ausência de flagrante, liberou-o.
“O suspeito, conduzido no dia seguinte aos fatos, foi liberado devido à ausência de estado flagrancial, conforme previsão legal”.
A PCMG informou que, durante o interrogatório, João Lacerda ficou em silêncio. Além disso, a Justiça determinou uma medida protetiva para a vítima.
“Durante o interrogatório, o suspeito optou por permanecer em silêncio. Para a vítima, a Justiça determinou uma medida protetiva.” Afirmou a nota
As investigações, que seguem em andamento, estão sob responsabilidade da delegacia da Polícia Civil que acompanha o caso.