“Quem quiser usar, continue. É deixar de ser obrigatório”, argumenta Eduardo Azevedo

O vereador de Divinópolis Eduardo Azevedo (PSC) fez campanha pelo fim da obrigatoriedade do uso de máscara. Incoerência foi a palavra usada por ele para justificar o pedido feito, nesta quinta-feira (3/3), na reunião da câmara.

O parlamentar alega que o equipamento de proteção contra a COVID-19 não é utilizado em eventos, casas de show, entretanto, é obrigatório em igrejas, por exemplo.

“Vejo muita incoerência (…) Aqui dentro, o plenário está cheio. Estão todos com máscara. Dentro da escola, o adolescente tem que usar. Mas se eles vão para festa no final de semana, eles usam máscaras? Não”, argumenta.

Citando Belo Horizonte que deve liberar o uso de máscaras em locais abertos e também o Distrito Federal, ele defende o que diz ser “liberdade”.

“É para combater as incoerências. Quem quiser usar, continue. É deixar de ser obrigatório”, enfatiza.

E continuou:

“Ele vai para o carnaval sem usar máscara. Chega na igreja precisa usar a máscara. Quando você está alimentando dentro do restaurante, da lanchonete, você não está propagando o vírus da mesma forma?”, provoca.

“Quem não quiser usar, respeite a decisão das pessoas”, finaliza, citando que a vacinação está avançada. Divinópolis imunizou 94,32% da população com duas doses ou a dose única.

Decisão

A decisão ainda não foi tomada em Divinópolis. O Comitê de Enfrentamento à COVID-19 ainda não se posicionou oficialmente. A cidade contabiliza 31.900 casos confirmados da doença.

Após atingir média diária 221 confirmações em janeiro deste ano – a maior de toda a pandemia, o número caiu para 107 no mês passado, segundo o Painel de Monitoramento da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) desta quinta-feira (3/3). Ainda assim, é o segundo maior índice registrado desde o início da contabilização.