Vereadores de Divinópolis gastam R$40 mil com verba de gabinete

A quantia é distribuída entre materiais de consumo, postagem de selos e impressos, telefonia fixa, diárias e viagens

De janeiro a julho de 2018, os gastos com gabinetes dos 17 vereadores de Divinópolis alcançou o montante de R$ 43.652,82. A quantia é distribuída entre materiais de consumo, postagem de selos e impressos, telefonia fixa, diárias e viagens.

Em 2017, um dos maiores gastos foi com a gasolina, custando R$ 7.224,40 aos cofres públicos. Já na gestão do ano de 2018, com o corte do aluguel de veículos, estacionamento e gasolina, a estimativa é que mais de R$ 318 mil seja economizado. A determinação partiu do presidente da Câmara, Adair Otaviano (MDB).

Ranking

Os parlamentares que mais gastaram até o momento foram, em ordem decrescente, o presidente da Câmara, totalizando o valor de R$ 6.899,68; César Tarzan (PP) com R$ 4.204,51; Eduardo Print Jr (SD) com R$ 4.978,24 e Zé Luiz da Farmácia (PMN) com o total de R$ 3.382,31.

Raimundo Nonato (PDT), que em 2017 totalizou R$ 3.642,04 com material de consumo, ligações, selos e combustível, de janeiro a julho de 2018 gastou apenas a quantia de R$ 478,89.

Para Nonato, por se tratar de dinheiro público, o seu gabinete leva muito a sério a questão dos gastos. O vereador conta que não é surpresa ficar em primeiro lugar dos mais econômicos, e que tudo funciona com tranquilidade.

“No ano passado este gabinete foi o que gastou menos porque a gente tem todo um controle aqui. Nós aproveitamos rascunhos, temos uma reunião uma vez por mês para saber como está indo no geral”, explica o pedetista.

 O único vereador que se aproximou de Nonato foi Roger Viegas (PROS), com R$ 614,51 até o momento.

Em seguida, os mais econômicos foram Edson Sousa (MDB) com R$1.371,45, Janete Aparecida (PSD) com R$1.527,73 e Nego do Buritis (PEN) com R$1.609,13. Todos os outros apresentaram valores acima de 2 mil reais nos sete primeiros meses do ano.

Assessores

Além dos gastos com gabinete, edis também contam com verba para quatro assessores. Cada um possui um coordenador político, com salário de R$ 7.144,17; um assessor de relações parlamentares, com salário de R$ 4.975,41; um assessor de relações comunitárias, com salário de R$ 2.551,49; e um assessor de articulação política, com salário de R$ 2.770,92.

Os quatros assessores dos 17 parlamentares custam aos cofres públicos R$ 3.558.149,64 por ano, sem contar o 13º salário. Cada edil recebe mensalmente R$11.064,55, o que totaliza por ano para todos os 17 um desembolso do governo de R$2.257.168,20.

Confira os gastos por vereador: