Os vereadores se mostraram incomodados com as matérias veiculadas nos últimos dias sobre o aumento de cadeiras e também de reajuste de salário. Na reunião ordinária, desta quinta-feira (06), a maioria usou o pronunciamento para negar a possibilidade de elaboração do projeto de resolução e se posicionaram contra.
O vereador Delano Santiago (PRTB) disse que em nenhum momento houve essa discussão. As falas dele foram complementadas pelas de Rodyson Kristnamurti (PSDB). O tucano lembrou ter votado contra o aumento de parlamentares em 2011. Afirmou ainda que nove cadeiras atenderiam a demanda do município.
Marquinho Clementino (PROS) foi na mesma linha. Disse ser vereador por vocação e que se optasse em advogar ganharia mais. Enfatizou que o salário recebido atualmente é suficiente e se mostrou contra qualquer reajuste. O vereador Anderson Saleme (PR) foi além. Ele tratou as notícias como “boatos” e disse que em nenhum momento isso foi debatido na Câmara.
Projeto
Desde outubro do ano passado a elaboração do projeto de resolução é debatida. Na posse da Mesa Diretora, em janeiro passado, o vice-presidente, Careca da Água Mineral (Pros) admitiu que a discussão já estava ocorrendo e que seria intensificada com a nomeação da comissão que estuda a reformulação do Regimento Interno (RI).
Nesta terça-feira (04) o vereador Marcos Vinícius (PSC) tratou os aumentos como “insanos”, mas falou que havia a possibilidade da matéria ser apresentada pela Mesa Diretora. Isso dependeria do consenso entre os parlamentares. Se for levar em consideração os pronunciamentos de hoje, serão mantidas as 17 cadeiras na próxima legislatura e o subsídio não terá reajuste.
A reportagem tentou contato com o presidente da Câmara, Rodrigo Kaboja (PSL), porém ele não participou da reunião de hoje (06).