Amanda Quintiliano

 

Os vereadores solicitaram ao Secretário Municipal de Desenvolvimento Social, Paulo dos Prazeres o relatório de custo para manter o Restaurante Popular. Os números não foram apresentados durante a audiência pública realizada na noite desta quarta-feira (30), na Câmara Municipal. O pedido foi baseado em uma denúncia de falhas no relatório.

 

“Tivemos uma denúncia de uma suposta falha na planilha e que o valor do custo não seria o de R$ 5,09 seria menor. Então pedimos o relatório para podermos conferir e ver se vamos conseguir reduzir o valor da refeição”, disse o presidente da Comissão de Administração Pública, Anderson Saleme.

 

Saleme ainda disse que a Prefeitura se mantém irredutível quanto a revisão do preço cobrado. Em compensação, garantiu que o restaurante não será fechado. O receio é de que em fevereiro do próximo ano, com o fim do contrato da atual empresa responsável em fornecer a refeição, o local seja fechado.

 

Apesar das afirmações do secretário, o vereador Edimilson Andrade (PT) diz acreditar que o “tempo de vida” do espaço está com os dias contatos até 2014. “São 400 refeições só servidas ao dia, que empresa vai querer assumir isso?”, indagou.

 

Secretaria

 

Durante a audiência o secretário reafirmou que o aumento foi devido ao alto custo para o município mantê-lo e que se a empresa não renovar o contrato, serão estudados outros meios de funcionamento. O reajuste foi de 150 %. Entretanto, foi mantido o valor de R$ 1 para as pessoas cadastradas na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.

 

O movimento no local caiu quase 75% desde 14 de outubro. Antes eram servidas mais de 1,4 mil refeições ao dia, hoje o número custa a passar dos 400. A diferença era que antes, apenas 10% dos usuários se enquadravam nos critérios do programa. Com a mudança, 80% dos frequentadores pagam o valor mínimo, R$ 1.