Amanda Quintiliano
Os vereadores tentaram mais uma manobra para evitar a protelação da votação do projeto EM-045/2017. A proposta estabelece a revisão da Planta Genérica de Valores para fins de lançamento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). Mais uma vez eles apostaram no Colégio de Líderes, porém em menos de dois dias um dos parlamentares deu uma “rasteira” no grupo.
O documento foi assinado pelos vereadores: Dr. Delano (PMDB), César Tarzan (PP), Josafá (PPS), Marcos Vinícius (PROS), Raimundo Nonato (PDT), Ademir Silva (PSD) e Zé Luís da Farmácia (PMN). Porém, este último, protocolou nesta quarta-feira (20) requerimento pedindo para ser retirado. O acordo foi firmado na segunda-feira (18).
Ao PORTAL Zé Luís limitou-se a dizer que “mudou de ideia” e teve dificuldades de explicar os motivos. Disse que mais informações seriam repassadas pessoalmente nesta quinta-feira (21) na reunião ordinária. Apesar de estar com atestado de 50 dias, ele afirmou que irá participar de todas as votações mesmo que “andando de muleta”.
“Estou consciente e ciente que não voto favorável ao projeto como está. Sou contra desde o início”, enfatizou.
A retirada do nome de Zé Luís inviabiliza do Colégio de Líderes. O documento estabelecia o prazo para apresentação de substitutivos e emendas até às 18h desta quarta-feira (20).
O requerimento ainda precisa ser lido no expediente desta quinta-feira (21). Até lá, o acordo continua valendo.
Acordo
O primeiro acordo de líderes foi publicado no dia 23 de novembro, porém foi rompido logo no início do mês seguinte sob pressão popular. Zé Luís não chegou a participar dele.
Faziam parte: Josafá (PPS), Ademir (PSD), César Tarzan (PP), Marcos Vinícius (PROS), Eduardo Print Jr. (SD), Raimundo Nonato (PDT) e Renato Ferreira (PSDB).
O mesmo acordo, na época, foi feito para o EM-003/2013 que estabelece as alíquotas do imposto. Entretanto, desta vez, ele ficou de fora. Os vereadores ainda buscam um consenso com o Executivo.