Janete articula agenda com representantes do governo e rede particular para alinhamento de ações que ampliem a proteção e estimulem a cultura da paz

A vice-prefeita e secretária de Governo de Divinópolis Janete Aparecida (PSC) está articulando uma reunião entre representantes da Secretaria de Estado de Educação para discutir a execução de medidas para ampliar a segurança escolar. A conversa também deverá ser estendida à rede particular.

“Não tem como você trabalhar só no município, se você é gestora do município, pensando só nas escolas que você é responsável. A gente tem que pensar na segurança das escolas no âmbito geral, do Estado, das escolas particulares”, explica.

O encontro ainda não está com agenda definida, mas deverá ocorrer nas próximas semanas. Janete que levar ao estado as ações já executadas a nível municipal e tentar ampliar para as demais instituições da rede estadual e particular.

Dentre as medidas adotadas no município estão:

  • A contratação e vigilantes para as 54 escolas municipais.
  • A prefeitura também irá implantar sistema de videomonitoramento. O projeto piloto será executado o Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) do bairro Jardim Copacabana, ainda em construção.
  • O investimento estimado é de R$ 54 mil para equipar e cerca de R$ 2 mil de custeio por mês. Os equipamentos deverão ser alugados. O valor orçado já inclui a manutenção. Caberá à empresa também efetuar a troca na medida do necessário.

“Se esse serviço de monitoramento eletrônico, eu consigo implantar em Divinópolis, nas 54 escolas do município, como que eu vou fazer com as escolas estaduais que não tem esse equipamento, com as escolas particulares que não tem este equipamento? Precisamos tratar as cidades, não só de Divinópolis, mas do Estado da mesma maneira, trazendo segurança para todos os alunos e professores de todas as escolas”, argumenta.

Para ampliar a discussão, Janete defende o envolvimento do Estado.

“Para isso é preciso que o Estado venha junto conosco e entenda. Em Divinópolis, por exemplo, temos o projeto Olhares, tenho psicólogos e assistentes sociais, mesmo que regionalizado, dentro das escolas. Mas o estado não oferece isso. E, nossas crianças e adolescente precisam deste acompanhamento, precisamos identificar quem precisa de ajuda”, defende a vice-prefeita.

Ela ainda chama a atenção do envolvimento familiar com monitoramento das crianças e adolescentes, por exemplo, com jogos eletrônicos. Nesta linha, ela também defende investimentos mais amplo para atividades que estimulem a cultura da paz.

“O Estado e União atentem-se que precisa ser reinvestido o dinheiro do cidadão, que é pago através de impostos, para poder cuidar da segurança, da proteção e trabalhar a cultura da paz porque sozinho ninguém vai a lugar nenhum”, finaliza.