Fórum da Saúde em prol do Hospital São João de Deus Divinópolis
As integrantes do movimento se reuniram nesta segunda (Foto: Amanda Quintiliano)
Fórum da Saúde em prol do Hospital São João de Deus Divinópolis

As integrantes do movimento se reuniram nesta segunda (Foto: Amanda Quintiliano)

O Fórum da Saúde vai realizar a partir do dia 24 de novembro o plebiscito – Hospital São João de Deus 100% SUS. Urnas serão espalhadas na região central de Divinópolis e em vários bairros para ouvir a população e saber se ela concorda com o atendimento apenas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na unidade.

“Vamos chamar a população, de maneira geral, para o plebiscito que começa dia 24 de novembro e vai até dia 07 de dezembro”, disse a integrante do movimento e presidente do Sindess, Denísia Aparecida da Silva.

Com o resultado em mãos, a preferência da população será repassada as autoridades, como secretários de Saúde, prefeito, vereadores, deputados, órgãos ligados à área. A proposta também deverá ser levada para a Conferência da Saúde, prevista para o primeiro trimestre do próximo ano e colocada em votação.

“A consulta popular é a voz do povo colocando nas mãos das autoridades quais são as necessidades no momento em relação a saúde em Divinópolis. E uma das possibilidades do hospital é que ele seja acampado de direito para ser do SUS, porque ali foi construído com dinheiro do povo, é mantido com dinheiro do Estado, então por essência e por finalidade já é um hospital que tem a tendência de ser público e pela influência que tem na macrorregional”, argumentou a também integrante do Fórum e presidente do Sintemmd, Cida Oliveira.

Cida destacou que se a unidade está funcionando até agora é devido ao esforço dos funcionários que acreditam na proposta do 100% SUS.

“Se aquele hospital ainda está funcionando é porque o hospital está bancando essa proposta”, afirmou.

O plebiscito foi votado em reunião do Fórum na tarde desta segunda-feira (17). Os integrantes se reuniram para darem outros encaminhados quanto a busca de solução para a crise do maior hospital da região Centro-Oeste. O grupo formado por vários sindicatos e por entidades ligadas à saúde, tem trabalhado desde o início cobrando que o atendimento seja assegurado, com qualidade para os pacientes e funcionários.