Governador diz que “monopólio” gera “situações lamentáveis” como as de Divinópolis
O governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) defendeu, nesta sexta-feira (10/2), em Divinópolis, o Novo Marco Legal do Saneamento como solução para o “monopólio” da Copasa no estado e, consequentemente, para os contratos que “prejudicam os municípios”. A cidade do Centro-Oeste trava uma briga para garantir a prestação de serviços.
Com atraso na inauguração da Estado de Tratamento de Esgoto (ETE), prevista, inicialmente, para 2016, o município também registra, constantemente, desabastecimento de água. Essa semana, cerca de 12 bairros ficaram por mais de 72 horas sem o serviço.
Ao ser questionado pelo PORTAL GERAIS, Zema disse que a Copasa “tem pecado” e deixado “a desejar em várias cidades”. Ele cita que são contratos antigos e prejudiciais.
“Mesmo sendo governador, não tenho condições de chegar lá e mudar um contrato de 10, 15 anos atrás. Mas, estou confiante que o novo marco do saneamento, que proporciona a reconcessão, aí a Copasa terá que dar explicações”, disse.
O governador afirmou que o Novo Marco Legal do Saneamento será implementando em Minas.
“Ou seja, a Copasa estará disputando com outras empresas que, talvez, prestem serviço melhor do que ela, que tenham tarifa menores e que, com toda certeza, terão condições de vir a ter sucesso nesta reconcessão que estaremos providenciando”, afirmou.
Para Zema, a competição gera uma prestação de serviço melhor.
“Quando há um monopólio, geralmente, acaba acontecendo situações lamentáveis como as daqui de Divinópolis. Concorrência é solução e é o que nós vamos levar adiante. Quero que Divinópolis venha a ter um bom serviço de água com preço adequado”, finalizou.
