A quantidade de pessoas atendidas nos 11 primeiros dias de janeiro já equivale quase que o total de atendimentos de dezembro do ano passado
Os atendimentos de sintomas respiratórios aumentaram 201,6% nos 11 primeiros dias de janeiro deste ano quando comparado com o mesmo período do ano passado no Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD). De 1º ao dia 11 deste mês 374 pessoas foram atendidas.
O levantamento aponta que nos 11 primeiros dias de dezembro, 124 pessoas passaram pela Unidade de Apoio Respiratório. A quantidade de pessoas atendidas já equivale quase que o total de atendimentos de dezembro, 426.
O aumento significante fez com que o hospital adotasse protocolo único para síndromes gripas e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Isso inclui, por exemplo, COVID-19, a variante Ômicron e Influenza.
“O Complexo de Saúde São João de Deus reforça que seguirá mantendo os protocolos de atendimento, em que pacientes com síndromes gripais são direcionados à Unidade de Apoio Respiratório da instituição, sejam atendimentos COVID, de Influenza ou outros vírus associados à respiração. Com a realização de um protocolo único, pensando em um atendimento seguro daremos uma atenção especial para esta enfermidade com fluxo direcionado”, informou o hospital.
Protocolo único
O protocolo foi apresentado a gerentes, coordenadores, assessores no dia 07 de janeiro pela infectologista e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), Rosângela Guedes.
Por apresentar sintomas semelhantes aos da COVID-19, com um período de incubação de 1 a 4 dias e período de transmissão de 7 dias, Dra. Rosângela destaca que não há como diferenciar a Influenza dos demais vírus respiratórios.
“A partir de agora, nós não vamos saber se o paciente tem COVID, Influenza ou outros vírus associados à respiração. Sendo assim, teremos um protocolo único, que vai atender a todos os pacientes com segurança, baseados em tempo de sintomas, com uma atenção especial às gestantes, puérperas, crianças, idosos, pessoas com doenças crônicas, hematológicas, obesidade, imunossuprimidos, dentre outros”, explica.