A principal contribuição para essa queda veio da redução nos preços de alimentos e itens de habitação.
O Brasil apresentou uma redução generalizada de preços em agosto, puxada pela queda nos custos de alimentos e itens de habitação. Segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira (10/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a deflação foi de 0,02%, contrariando a previsão dos economistas, que esperavam uma alta de 0,02%.
Inflação
O IPCA, que mede a inflação oficial do país, acumulou alta de 4,24% nos últimos 12 meses, já considerando o resultado de agosto. Este foi o primeiro mês de deflação desde junho de 2023, mantendo o índice dentro da meta do governo para 2024, que é de até 4,5%.
Redução
A principal contribuição para a queda veio dos alimentos e bebidas, que tiveram redução de 0,44%. Esse grupo foi responsável por uma queda de 0,09% no índice geral. A alimentação em domicílio registrou uma queda ainda maior, de 0,73%, com destaque para a redução nos preços da batata inglesa (-19,04%), do tomate (-16,89%) e da cebola (-16,85%). No entanto, alguns itens subiram, como o mamão (17,58%), a banana-prata (11,37%) e o café moído (3,70%).
Os itens de habitação também registraram queda de 0,51%, influenciada pela redução de 2,77% na conta de luz.
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Outros segmentos
Outros segmentos de produtos e serviços apresentaram alta, mas nenhum deles superior a 0,75%. No grupo de transportes, houve estabilidade, com a alta de 0,61% nos combustíveis sendo compensada pela queda de 4,93% nas passagens aéreas.
Em julho, o IPCA havia registrado alta de 0,38%, alcançando o teto da meta do governo para 2024, de 4,5%.