cleitinho azevedo
Foto: Divulgação/Assessoria Cleitinho

Eles custam ao país cerca de R$ 5,5 milhões; Valores são gastos com servidores

O senador Cleitinho Azevedo (REP/MG) quer acabar com privilégios concedidos aos ex-presidentes do Brasil. Ele apresentou o Projeto de Lei 3211/2023 que prevê o fim das “regalias”.

Hoje, o país gasta, cerca de R$ 5 milhões por ano com seis ex ocupantes do cargo, sendo que destes, dois sofrem impeachments: Fernando Collor e Dilma Rousseff.

Na prática, o Projeto do Senador Cleitinho revoga a Lei nº 7.474, de 8 de maio de 1986, que “dispõe sobre medidas de segurança aos ex-Presidentes da República, e dá outras providências” e fixa o prazo de 30 dias após a publicação da Lei para que sejam exonerados servidores que prestam serviço para ex-presidentes e sejam entregues os veículos que lhes foram cedidos.

Criada em 1986, a lei 7.474, concedeu privilégios para ex-presidentes da República o direito de utilizar quatro servidores e dois veículos oficiais com motoristas. Além disso, foi publicada a lei 8.889, de 21 de junho de 1994, que ampliou aqueles privilégios, dando direito aos ex-presidentes de indicarem os servidores e conceder-lhes melhores gratificações.

Em 20 de dezembro de 2002, a lei 10.609 designou mais dois servidores para cargos em comissão, ambos para assessoramento pessoal.

Tem direito aos benefícios:

  • José Sarney,
  • Fernando Collor,
  • Fernando Henrique Cardoso,
  • Dilma Rousseff,
  • Michel Temer
  • Jair Bolsonaro.

Cada um dos ex-presidentes consome dos cofres públicos, segundo veículos de comunicação, algo em torno de R$ 1.3 milhão por ano. Somados, tem um custo de R$ 5,5 milhões por ano, distribuídos em quarenta funcionários e dez veículos oficiais.

Para Cleitinho, “em um momento de crise financeira, quando se exige esforço da sociedade e do Governo para reequilibrar as contas públicas, não é cabível a existência de uma legislação ultrapassada que inclusive tem sido copiada por governos estaduais e municipais”.