Polícias Militar, Civil, Corpo de Bombeiros deram apoio para a remoção da estrutura do quarteirão fechado da Rua São Paulo
A remoção dos boxes do camelódromo começou bem cedo nesta segunda-feira (13), em Divinópolis. A operação contou com aparato das polícias Militar, Civil e Corpo de Bombeiros. A equipe da prefeitura, acompanhada dos fiscais está empenhada na retirada de todo o material. Cerca de 200 pessoas estão envolvidas.
O último prazo para o vendedores deixarem o espaço que fica no quarteirão fechado da rua São Paulo foi neste domingo (12). A data foi definida após acordo homologado pela justiça.
A Polícia Militar empenhou 75 homens, 17 viaturas e um helicóptero. O reforço foi para evitar resistência que impedisse o trabalho dos fiscais.
“Se vierem manifestantes estaremos aqui garantindo a ordem. Não tem dificuldade nenhuma até o momento. Fizemos o estabelecimento de alguns perímetros imediatos, fizemos cercamento de vias de acesso, acima de tudo para não permitir que as pessoas circulem, claro que aquelas que estão trabalho e moradores terão a entrada liberada”, explica o Coronel Webster.
Assista o vídeo e veja mais como foi a ação logo pela manhã:
Mobilidade urbana
A previsão é que toda a estrutura seja retirada ainda hoje desobstruindo a via. A principal alegação para justificar a desocupação é a mobilidade urbana. Entretanto, ainda não há definido qual a destinação será dada ao espaço.
“A prefeitura trabalha com várias possibilidades. Fala-se na abertura da via, mas temos o pórtico aqui que impede a abertura total. Não tem ângulo para os veículos virarem. Uma série de critérios está sendo analisada”, destacou o diretor de comunicação, Evandro Araújo.
Os vendedores ambulantes deverão ir para um galpão que abrigará o Centro de Comércio Popular na Avenida Getúlio Vargas. Ainda em fase de construção, as obras devem ser concluídas dentro de um mês. As barracas começaram a ser instaladas.
De acordo com o diretor de comunicação, a mudança assim como todo o processo é de responsabilidade dos profissionais, já que a estrutura é privada. Eles terão carência de dois anos no pagamento do aluguel.
Fiscalização intensificada
Enquanto o local não fica pronto, a fiscalização também será intensificada pelas ruas da cidade para evitar que os ambulantes se instalem.
“Esta semana terá de forma incisiva e continua inibindo a ação dos ambulantes nas ruas da cidade”, destacou.
A Polícia Civil (PC) atuou com o empenho de 13 investigares para apoio. O delegado Marco Antônio Noronha destacou que ação, até o momento, foi tranquila.
“A Polícia Civil sempre tem preocupação em relação a fraudes, falsificações, alguma possibilidade de produto pirada. Sempre que ocorre alguma denúncia, seja camelódromo ou de qualquer outro estabelecimento comercial, sempre acompanhamos a investigação, mas hoje é apenas um trabalho de presença para ver a movimentação desta operação”, disse.