Diretores de atendimento a saúde pública se reuniram para um estreitamento de relações com o objetivo de promover ações e serviços para a população
Diretores de dois importantes serviços de atendimento de saúde pública em Divinópolis, SAMU/CIS-URG e Acom, se reuniram para um estreitamento de relações com o objetivo de promover ações e serviços para a população. O encontro surgiu a partir de uma articulação do Vereador Rodyson do Zé Milton. “Tenho a honra de ter trabalhado no SAMU, onde fui Controlador, e conheço de perto a importância do serviço prestado. Também conhecemos o que representa a Acom para todo o Centro-Oeste. Unir esses dois serviços em prol de um projeto maior significa oferecer mais possibilidades para a população”, comemora o Vereador.
No encontro, foram analisados dados macro dos atendimentos das duas entidades, além de pontos em comum no atendimento a pacientes oncológicos pelo SAMU. “Precisamos ser propositivos, buscar alternativas diante da realidade que temos. É função também do vereador ter esse olhar agregador”.
Vereador visita casas de apoio em BH para embasar projeto de Divinópolis
Depois de produzir um documentário sobre o drama dos divinopolitanos que precisam de atendimento pelo SUS em Belo Horizonte para mostrar o sofrimento dessas pessoas, o Vereador Rodyson do Zé Milton retoma a proposta de instalação de uma casa de apoio em Belo Horizonte. “Não dá mais para adiar a instalação desse serviço. Precisamos tratar essa questão como prioridade, como política de Saúde Pública”, disse.
Já na próxima semana, o Vereador visitará quatro casas de apoio na capital. “O objetivo é buscar mais informações que possam acabar com qualquer dúvida que a Prefeitura ainda possa ter sobre esse serviço. Queremos apresentar ao Município as várias possibilidades de instalação da Casa de Apoio”, informa. De acordo com Rodyson do Zé Milton, a Semusa pode instalar uma casa sob sua própria gestão ou mesmo terceirizar o serviço, como muitas cidades têm feito.
“Pelo estudo que já fizemos, o mais viável é a terceirização, através de uma licitação. Assim, a Prefeitura irá apenas informar a lista de pessoas que irão no ônibus do SUS para a Casa de Apoio. A partir daí, estadia, alimentação e transporte até o local da consulta ou do exame passam a ser de responsabilidade da empresa. O Município paga um determinado valor por pessoa atendida, sem obrigações trabalhistas, aluguel ou qualquer outro tipo de custo”, ressalta o vereador.
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Hoje, os pacientes que precisam desse tipo de atendimento em Belo Horizonte, na maioria das vezes casos de exames e consultas com especialistas que o SUS não oferece em Divinópolis, saem por volta das 4 horas da manhã. Em um mesmo ônibus, os que têm os procedimentos marcados para as primeiras horas do dia têm que esperar o atendimento daqueles do final da agenda, e vice-versa. Muitos só chegam em casa já à noite. “É preciso dizer que muitos desses pacientes muitas vezes não têm nem mesmo dinheiro para um lanche. E mais: nem mesmo de um banheiro digno eles dispõem. Por isso essa é uma bandeira tão importante para todos”.