Polícia Civil identifica autor do vídeo; Agressor continua preso
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou duas pessoas pelos crimes de tortura e racismo contra um homem negro – que vive em situação de rua em Itaúna, no Centro-Oeste de Minas. A polícia concluiu, conforme divulgado nesta quarta-feira (4/12), as investigações sobre ocaso ganhou repercussão após um vídeo divulgado nas redes sociais no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro.
Nas imagens do vídeo, o agressor, um morador de Pará de Minas, oferece R$ 10 ao homem em situação de rua, conhecido como “Djalma”, e, em seguida, o agride com um cinto. Conforme a polícia, a vítima também é portadora de sofrimento mental.
Assim que tomou conhecimento dos fatos, em 21 de novembro, a PCMG deu início às investigações. Como resultado, um homem de 44 anos, suspeito de praticar as agressões, acabou preso preventivamente. A polícia também identificou e ouviu o segundo envolvido, um homem de 32 anos responsável por gravar a cena.
- Diocese de Divinópolis nomeia padres que irão compor o clero
- Achados e perdidos na MG-050
- Lojas do Pátio Divinópolis abrem no feriado da Imaculada Conceição
- Senador Cleitinho reúne assinaturas suficientes e protocola PEC que acaba com super salários
- Mãe organiza campanha para custear cirurgia de seu filho em São Paulo
Indiciamento e desdobramentos do caso de tortura e racismo em Itaúna
Os dois suspeitos foram indiciados pelos crimes de tortura e racismo, cujas penas podem alcançar até 15 anos de prisão. O agressor permanece preso no sistema prisional, enquanto o responsável pela filmagem responde ao processo em liberdade.
Histórico do suspeito
A Policia Civil, em coletiva realizada no dia 21 de novembro informou que o suspeito da agressão possui passagens por furto e violência doméstica contra uma ex-companheira.
Além disso, as investigações identificaram que ele já havia publicado outros vídeos com teor racista em suas redes sociais.