O delegado foi queimado vivo em sua residência. A investigação segue em andamento para esclarecer os detalhes do caso
Na manhã desta sexta-feira (24/05), Rodrigo César Barbosa, ex-policial civil de 52 anos e suspeito de incendiar vivo o delegado aposentado Hudson Maldonado Gama, de 86 anos, compareceu voluntariamente às autoridades policiais. O desdobramento desse caso, ocorrido em Sete Lagoas, na Região Central de Minas, ganha um novo capítulo com a apresentação do acusado.
Delegado queimado vivo
O crime aconteceu na quarta-feira (22/05), quando a vítima foi queimada viva em sua própria residência, realizando o velório do corpo na manhã dessa quinta-feira (23/05).
Registro de imagens e testemunhas
A Polícia Civil informou que o ex-policial é suspeito de ter cometido uma “transgressão disciplinar de natureza grave”, sem especificar detalhes sobre o caso. A investigação, registrada por imagens e depoimentos de testemunhas, aponta para uma possível “dívida de honra” e ressentimento como motivações por trás do ato.
Segundo relatos contidos no boletim de ocorrência, o ex-policial chegou ao local do crime em uma moto, invadiu a residência da vítima e utilizou gasolina para iniciar o incêndio.
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Testemunhas presentes durante o ataque afirmaram ter ouvido o suspeito mencionar uma “dívida de 18 anos” enquanto cometia o ato criminoso.
Filho lamenta morte do pai
Hudson Maldonado Filho, filho do delegado falecido e também delegado, expressou seu lamento pela perda do pai e denunciou a covardia do criminoso, que, segundo ele, “aguardou 18 anos para procurar meu pai já enfermo e inválido. Entrou na casa e ateou fogo de uma forma covarde. E ainda impôs aos filhos e familiares um enterro com caixão lacrado”.