Uma pessoa teve 40% do corpo queimado e uma casa vizinha ficou danificada
Uma explosão em uma fábrica clandestina de fogos no Bairro São José, em Santo Antônio do Monte, feriu um trabalhador e danificou uma casa vizinha. O incidente ocorreu por volta de meio-dia desta sexta-feira (17/01)
O Samu disse que, ao chegar, terceiros já haviam socorrido o trabalhador de 66 anos com 40% do corpo queimado para Sala Vermelha da Santa Casa de Santo Antônio do Monte.
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Além das lesões sofridas pelo trabalhador, a explosão causou danos a uma casa vizinha à fábrica. Não há, entretanto, informações sobre a ocorrência de vítimas adicionais ou mais danos à residência.
A Polícia Militar (PM) e o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais estiveram no local para garantir a segurança da área e avaliar os danos. As autoridades informaram que ainda não há detalhes sobre a causa da explosão, que segue sendo investigada.
Sindicato repudia atividade ilegal
O Sindicato das Indústrias de Explosivos do Estado de Minas Gerais (Sindiemg) divulgou uma nota oficial repudiando a operação da fábrica clandestina.
A entidade, enfatizou que a fabricação informal e ilegal coloca em risco não apenas os trabalhadores, mas também toda a comunidade. Na nota, o Sindiemg afirmou.
“Repudiamos o fato porque o arranjo produtivo local de fogos de artifício em Santo Antônio do Monte e região vem se pautando por investimentos contínuos em segurança, seguindo à risca as normas vigentes relativas à fabricação, manuseio, armazenagem e transporte dos produtos emitidas pelo Exército Brasileiro, que continuamente fiscaliza o trabalho das fábricas.”
O sindicato destacou a importância das parcerias com entidades, como o SENAI, que garantem a qualidade dos produtos e aprimoram as técnicas de produção.
A nota destacou ainda que, felizmente, os prejuízos causados pela explosão foram apenas patrimoniais, e não houve ferimentos em moradores do entorno.
“Queremos nos solidarizar com aqueles que tiveram prejuízos, que felizmente se deram apenas no campo patrimonial, não ferindo moradores do entorno”, completou a nota.
Riscos da Fabricação Clandestina
A entidade aproveitou a oportunidade para reforçar os riscos que a fabricação clandestina de fogos de artifício impõe à vida das pessoas e à segurança da comunidade.
O Sindiemg se mostrou firme em sua condenação a essa prática ilegal, que, segundo a nota, “coloca em risco a vida de pessoas e causa prejuízos à comunidade.”
O sindicato representou as empresas legítimas do setor e afirmou que a fabricação ilegal de fogos de artifício não deve ser confundida com o trabalho das fábricas registradas, que seguem as normas de segurança e qualidade.
“Estamos à disposição das autoridades para ajudar nesse trabalho”, declarou o Sindiemg, manifestando apoio à ação de combate à fabricação ilegal.
A nota finalizou com uma observação sobre a longa história do setor de fogos de artifício da região.
“Ressaltamos ainda que esse tipo de acontecimento não deve ser confundido com o trabalho sério desempenhado há mais de 150 anos em nosso polo produtivo, que cada vez mais se esforça para oferecer ao mercado produtos que gerem alegria para as pessoas com alta qualidade e segurança.”
Investigações em Curso
O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar continuam a investigação sobre as causas da explosão, que, até o momento, permanece sem uma explicação oficial.
