O setor de Fiscalização de Posturas da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente (Seplan), Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes e Polícia Militar iniciaram nesta quarta-feira (27) uma operação para coibir os feirantes irregulares. Desde o último dia 18 três áreas foram delimitadas pela Prefeitura para os agricultores familiares.
Ao PORTAL, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura informou que ainda não há um balanço da operação. Dados serão divulgados apenas no final da ação.
Uma cena chamou a atenção de quem passava pela Rua Sete de Setembro com Rio de Janeiro. Um feirante se recusou a sair. Ele vendia frutas. A Polícia Militar (PM) precisou usar a força para controlar o homem. A barraca foi desmontada pelos fiscais e os produtores recolhidos.
Um internauta que passa pelo local fotografou o momento em que o feirante foi detido pelos policiais. Nas redes sociais indignação.
“Dessa vez era só o abacaxi que o seu zé vendia, junto das cebolinhas e da salsinha que planta lá na roça. Aí vem os homens da lei e vem “proteger a sociedade”. Enquanto isso, as concessionárias de carros estão estacionando os carros de venda sobre o meio-fio, academias de ginástica fecham as ruas, dono de estacionamento priva o estacionamento público utilizando cones”, escreveu o internauta, Amilton Augusto.
“Tá certo: Lei é Lei. Mas é revoltante ver um trabalhador digno e honesto ser constrangido, violentado pelo Estado, por querer trabalhar honestamente”, postou Cleiton Duarte de Assis.
“Eles tinham que mandar a PM correr atrás é de ladrões e deixar os pais de famílias trabalharem para colocarem de comer em suas mesas”, comentou outra internauta.
De acordo com a Polícia Militar, o homem agrediu a policial com um junto nas pernas. Ele também teria dito que “fiscais e polícia gostam de vagabundos” e que eles “perseguem os trabalhadores”. Com isso, ele foi preso por desacato e levado para a delegacia.
Feiras
Desde o dia 18 de janeiro, 22 feirantes, todos da agricultura familiar, trabalham em três pontos da região central. São eles:
- Rua Mato Grosso, entre Goiás e Pernambuco (em frente às Obras Sociais da Diocese)
- Rua Rio Grande do Sul, entre São Paulo e Rio de Janeiro (próximo à Copasa)
- Rua Rio Grande do Sul, entre Pernambuco e Goiás (fundos da Escola Dona Antônia Valadares)
Matéria atualizada às 16h48