Ele ameaça a candidata a prefeita e quem compartilhar vídeo sobre fundo eleitoral de processo
Em uma mensagem de WhatsApp atribuida ao atual prefeito de Divinópolis e candidato à reeleição, Gleidson Azevedo (Novo), ele referiu-se à sua adversária, Laiz Soares (PSD), como “vagabunda” e ameaçou processá-la. Azevedo teria respondido a uma mensagem que recebeu de um cidadão com o vídeo de Laiz rebatendo as críticas feitas por ele ao uso do fundo eleitoral. “O que essa “vagabunda” está falando é mentira, e ela vai ser processada, e quem tiver repassando vai ser também”.
Ao receber o vídeo ele, então, teria respondido: “Boa noite propagar mentira é crime”.
Em seguida, o responsável pelo envio do vídeo responde:
– Então porque ele tá chingando e muito mais?
– É de você que ela está falando?
O prefeito, então, conforme publicação de Laiz, responde:
– O que essa “vagabunda” está falando é mentira
– E ela vai ser processada
– e quem tiver repassando vai ser também.
Laiz questiona se é assim que o prefeito trata as mulheres
A candidata à prefeita nas eleições de 2024, Laiz Soares, compartilhou o print da mensagem em suas redes sociais na tarde deste sábado (24/8).
Em sua postagem, Laiz, então, afirmou: “O prefeito está se referindo a uma mulher na política como vagabunda. É assim que você trata as mulheres, prefeito? Não vou me calar!”
Vídeo “Imoral” circula nas redes sociais
O vídeo que provocou a resposta de Azevedo circula nas redes sociais e aborda o tema “Sabe o que é imoral”. Nele, Laiz Soares critica a visão do prefeito sobre o uso do fundo eleitoral – que financia campanhas eleitorais com recursos públicos.
A candidata a prefeita de Divinópolis declarou: “Tem gente que acha que usar fundo eleitoral é “imoral”. Eu vou contar pra vocês o que é imoral. Imoral é pegar dinheiro de empresário por fora na campanha, fazendo caixa dois sem declarar, e ficar preso nesses empresários durante o governo.”
Sobre o caso
Laiz também apresentou áudios vazados relacionados à “Operação Gola Alva”, que investigou um suposto esquema de propina envolvendo vereadores, assim como empresários. As gravações mostram uma possível conversa do prefeito com um empresário da cidade. Dois parlamentares respondem na justiça por corrupção. O Ministério Público firmou acordos de não persecução penal com oito empresários.
Embora o Ministério Público não tenha denunciado Gleidson Azevedo – autor da denúncia que derivou a operação, uma investigação continua em andamento na Procuradoria-geral de Justiça por suposto recebimento de doações de empresários sem lastro orçamentário e com contraprestações de favores.
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Laiz cita o uso do fundo eleitoral e os benefícios
Em seguida, Laiz concluiu sua postagem sobre o fundo eleitoral dizendo: “O dinheiro público usado na minha campanha gera empregos e renda na cidade. Ele é usado para pagamento de funcionários, serviços gráficos, aluguel de espaço e outras despesas. E esse dinheiro reverte para a cidade. Imoral é dizer que político é corrupto! Isso é criminoso e vai ser perseguido e combatido na Justiça.”