O padastro aproveitava as viagens da mãe a trabalho para abusar das adolescente de 15 anos
A Polícia Civil de Minas Gerais, por intermédio da 4ª Delegacia de Carmo do Cajuru, prendeu nesta sexta-feira (17), um homem, de 35 anos, suspeito de estupro e estupro de vulnerável, Carmo do Cajuru.
As investigações começaram na quinta (16) quando foi instaurado inquérito para apurar o crime. O delegado, Weslley Amaral de Castro recebeu a informação de que a vítima, 15 anos, vinha sendo abusada sexualmente por seu padrasto já há pelo menos seis anos.
As apurações iniciais apontavam que o padrasto da vítima mantinha relacionamento amoroso com a mãe dela há aproximadamente sete anos e quando a criança tinha apenas nove, aproveitava-se de viagens de trabalho de sua companheira para praticar o crime.
Os abusos a princípio consistiam em atos libidinosos como toques nas partes íntimas da vítima, contudo, posteriormente o investigado passou a manter relações sexuais com ela por diversas vezes.
Mesmo sem a anuência da criança o investigado a obrigava a satisfazer sua lascívia e, além de tudo, em verdadeira tortura psicológica ameaçava suicidar caso ela relatasse os abusos.
Com o intuito de permanecer impune o investigado evitava manter relações sexuais no período fértil da vítima, bem como usava de artifícios para que ela não viesse a engravidar.
Apontaram as declarações da vítima e da mãe dela que o investigado possuía mesmo padrão de conduta no decorrer dos atos sexuais, confirmando as declarações da adolescente.
No decorrer do breve período investigativo, o investigado demonstrou estar temoroso com os fatos terem sido relatados a Polícia e demonstrou intuito de fugir. Devido a isso foi solicitada a prisão dele.
Por tratar-se de processo de sigilo judicial, bem como com o fim de proteger a imagem da vítima, demais informações acerca dos fatos foram suprimidas em cumprimento a determinação judicial e ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
Segundo o delegado, as investigações persistirão para a coleta de mais provas materiais e verificação de possíveis outras vítimas.
O investigado foi encaminhado ao Presídio Floramar, em Divinópolis, e ao final caso seja condenado poderá ter uma pena superior a 20 anos.