Projeto do prefeito Gleidson que aumenta valores da multa é um dos motivos apontado pelos motoristas para a greve do transporte coletivo

Fabrício Salvino

Motoristas do transporte coletivo de Divinópolis entraram em greve na manhã desta segunda-feira (28/8). Então, os trabalhadores iniciaram a paralisação por volta das 4h, na porta da sede do Consórcio Transoeste afirmando que a “cidade irá parar”.

Os principais motivos é o corte do plano de saúde dos motoristas, assim como o Projeto de Lei 020/2023 de autoria do prefeito Gleidson Azevedo (NOVO). Ele aumenta os valores das multas para os motoristas.

Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Divinópolis (Sinttrodiv), a aprovação do projeto prejudica apenas os motoristas e não empresas. Ou seja, contradizendo a prefeitura que diz que as multas serão somente para empresas.

Em nota, a prefeitura, por meio Gabinete do Prefeito e da Secretaria Municipal de Trânsito (SETTRANS), diz que “foi surpreendida com as notícias de greve dos motoristas). Além disso, afirmou que ficou sabendo somente através da imprensa.

O que diz a nota:

“A Prefeitura de Divinópolis, através do Gabinete do Prefeito e da Secretaria Municipal de Trânsito, Segurança Pública e Mobilidade Urbana (SETTRANS), vem informar que foi surpreendida com as notícias de greve dos motoristas transporte coletivo da cidade, tendo ficado sabendo somente através da imprensa.

Transporte coletivo é um serviço essencial e a greve, no formato que está sendo feita, é ilegal. Diante disso, o jurídico da prefeitura já está tomando todas as medidas cabíveis.

Contudo, o órgão pediu “calma para a população e aos empresários, um pouco de flexibilidade, em razão da situação, que não foi avisada”.

“A Prefeitura reitera que está tomando todas as medidas judiciais cabíveis para garantir a retomada dos serviços de transporte para os usuários imediatamente.”

Até o momento não há ônibus em circulação em Divinópolis.