
Com Lançamento de Álbum e Ópera de “Feliz Ano Velho”; Grupo celebra trajetória com novos projetos e grande presença digital
A Orquestra Ouro Preto (OOP) celebra 25 anos de história com lançamentos marcantes. Nesta sexta-feira (21), o grupo apresenta seu 22º álbum, Orquestra Ouro Preto: Villa-Lobos, Piazzolla e Mehmari, nas plataformas digitais.
O disco reúne obras de compositores renomados e, além disso, traz uma criação inédita do brasileiro André Mehmari.
- Corpo de Bombeiros intensifica buscas por adolescente desaparecida no Rio São Francisco
- Policia Civil prende mulheres suspeitas de aplicar golpes financeiros contra idosos em Divinópolis
- Carmo do Cajuru: PCMG conclui inquérito sobre adulteração de veículo
- Senado Federal analisa Projeto de Lei que isenta moradores de pedágio
- Complexo de Saúde São João de Deus reforça segurança e qualidade no atendimento aos pacientes nefropatas
De maneira semelhante, o grupo prepara a estreia da ópera Feliz Ano Velho, baseada no livro de Marcelo Rubens Paiva, que ocorrerá em Copacabana, no Rio de Janeiro, em junho.
Início no Interior de Minas
A OOP iniciou sua trajetória em 2000, em Ouro Preto, interior de Minas Gerais. Com o tempo, o grupo conquistou reconhecimento nacional e internacional.
Hoje, é um dos principais representantes da música brasileira. Além disso, sempre buscou inovar e renovar os repertórios clássicos, sendo uma grande referência na democratização do acesso à arte.
Reconhecimento Internacional e Presença Digital
Em 2025, a OOP comemora seu jubileu de prata com uma turnê pela Europa. As apresentações em Paris, Londres, Berlim, Lisboa e outras cidades europeias esgotaram ingressos, refletindo o sucesso internacional da orquestra.
Nas plataformas digitais, a OOP também brilha. Com mais de 240 mil seguidores no Instagram, 100 mil ouvintes mensais no Spotify e milhares de acessos no YouTube, o grupo se consolidou como o mais ouvido da América Latina.
O Novo Álbum: Uma Mistura de Clássicos e Novas Obras
O novo álbum da OOP traz a Bachiana Brasileira nº 9, de Heitor Villa-Lobos, e a Suíte del Ángel, de Astor Piazzolla.
Com isso, as interpretações mantêm a sofisticação da obra original, mas com arranjos inéditos de José Carli.
Além disso, o disco apresenta a obra Canções para as Estações, de André Mehmari, que mistura música barroca e arte da canção, com a soprano Marília Vargas trazendo uma interpretação inovadora.
Em seu depoimento, Mehmari expressou sua felicidade com a desempenho de sua obra.
“É uma grande alegria saber que uma composição minha tem um registro tão brilhante e belo, feito com tanta competência artística e técnica pela Orquestra Ouro Preto”, afirmou.
Celebração no Teatro Municipal de Ouro Preto
O aniversário de 25 anos da OOP comemorado na Casa da Ópera de Vila Rica, em Ouro Preto, o teatro mais antigo das Américas.
Durante a celebração, a orquestra tocou obras de Joseph Haydn, Piazzolla e outras, além de contar com a participação especial de Rufo Herrera, bandoneonista que emocionou o público tocando El Choclo e La Cumparcita.
Outro destaque foi a execução de Eleanor Rigby, dos Beatles, que mostra a diversidade de repertórios da orquestra.
O prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo, também fez questão de celebrar o evento:
“Essa é a casa da Orquestra Ouro Preto e, por isso, ficamos muito felizes que o lançamento do jubileu de prata seja aqui.”
Programação de 2025
A programação do jubileu de prata segue com a Série Domingos Clássicos, no Sesc Palladium, em Belo Horizonte, com início no dia 23 de março.
Rufo Herrera será homenageado, e novas composições de sua autoria serão interpretadas. Além disso, o grupo fará uma nova turnê com Alceu Valença, com shows em Sorocaba e São Paulo em abril. Outras cidades também estão na rota, mas as datas ainda não foram divulgadas.
“Feliz Ano Velho”: A Nova Ópera da OOP
Além disso, a OOP continua a desenvolver projetos inovadores que unem música e literatura. Após os sucessos de O Auto da Compadecida e Hilda Furacão, a orquestra está criando a ópera Feliz Ano Velho.
A estreia ocorrerá em junho, em Copacabana, e em seguida, o espetáculo será apresentado no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Marcelo Rubens Paiva, autor do livro, compartilhou sua emoção ao ver sua obra transformada em ópera:
“Ver meu livro transformado em ópera me faz sentir um cara muito mais importante, um clássico.”
Com Informações da Agência Brasil