paciente fêmur fraturado na upa de divinópolis
O paciente aguarda vaga para cirurgia (Foto: Reprodução Redes Sociais)

O consórcio destacou o “atendimento humanizado” e responsabilizou a Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) pela transferência do paciente

O Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Oeste para Gerenciamento dos Serviços de Urgência e Emergência (CIS-URG Oeste) reagiu a um vídeo feito pela filha de um paciente da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis. Nele, ela reclama da demora na transferência para a cirurgia do pai. O homem está com fratura no fêmur e há 10 dias espera por uma vaga.

Em nota, o consórcio – agora responsável também pelo gerenciamento da Unidade – informou que, ao tomar conhecimento do vídeo, apresentou à filha do paciente o funcionamento do fluxo das cirurgias. O consórcio destacou o “atendimento humanizado” e responsabilizou a Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) pela transferência do paciente.

Foi informado que a liberação da vaga é feita através da Central de Regulação do SUS Fácil.

“A transparência sempre foi um dos princípios fundamentais do trabalho do CIS-URG Oeste. O atendimento humanizado faz parte desta nova gestão da UPA, e estamos à disposição da população para esclarecer dúvidas. Em todas as situações em que o paciente necessita de intervenção cirúrgica, a responsabilidade de liberar a vaga hospitalar é da Secretaria de Estado de Saúde. Cabendo à UPA fazer o cadastro e cuidar do paciente enquanto ele estiver em suas dependências.”, explica o secretário executivo do CIS-URG Oeste, José Márcio Zanardi.

Sobre o vídeo compartilhado, em conversa com a equipe do CIS-URG, a acompanhante afirmou que não estava reclamando do atendimento recebido pela UPA. A reclamação, conforme ela, é referente a demora na liberação da vaga para o pai dela.

Paciente da UPA de Divinópolis à espera de cirurgia

No vídeo, a filha relata o sofrimento do pai. Ela disse que, nos primeiros quatro dias de internação, ele apresentou episódios de convulsão. Conforme o vídeo, ele enfrenta dores intensas que comprometem sua orientação e capacidade de realizar tarefas básicas.

Ainda de acordo com a família, Santos “não consegue fazer as mínimas coisas”. Assim, os familiares alertam para a necessidade urgente da cirurgia. A demora no procedimento tem causado preocupação.