
Até o momento a polícia identificou seis vítimas, com idades entre 15 e 17 anos, à época dos fatos.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu, em Pitangui, região Centro-Oeste do estado, mandado de prisão preventiva contra um homem, de 64 anos, suspeito de exploração sexual de adolescentes e de rufianismo (cafetão). Até o momento a polícia identificou seis vítimas, com idades entre 15 e 17 anos, à época dos fatos.
As investigações iniciadas em outubro do ano passado apontam que, entre abril de 2023 e fevereiro de 2024, o suspeito atraiu adolescentes do sexo feminino para a prostituição. Ele as oferecia à “clientes” do sexo masculino em troca do recebimento de uma “taxa de intermediação”. Além disso, ele também teria oferecido quantia em dinheiro às adolescentes em troca de favores sexuais.
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Após apurações, a Polícia Civil representou pela busca e apreensão em endereços vinculados ao investigado, assim como de uma adolescente. Conforme a polícia, trata-se de uma possível vítima de aliciamento para a prostituição.
Exploração sexual em Minas
Durante as buscas a polícia apreendeu aparelhos celulares, sendo submetidos à perícia técnica.
“O laudo do aparelho celular do suspeito revelou uma rede de contatos do investigado com, ao menos, 18 clientes e 13 mulheres, entre adolescentes e maiores de 18 anos, ambas aliciadas”, informou o delegado responsável pelo inquérito policial, Douglas Taveira.
Em posse dos elementos de autoria e materialidade, a PCMG representou pela prisão preventiva do suspeito, sendo deferida pelo Judiciário. A polícia o localizou e o prendeu na tarde de ontem e conduzido à Delegacia de Polícia Civil, onde optou por exercer seu direito ao silêncio. Em seguida, sendo encaminhado ao sistema prisional.
O inquérito policial segue em andamento para identificar todas as vítimas e exploradores sexuais, podendo estes responder pelo crime previsto no art. 218-B, §2º, I, do Código Penal.