Categoria questiona aumento de multa; Se não houver acordo em 10 dias, há possibilidade de nova greve dos motoristas
Fabrício Salvino
Após reunião entre representantes da prefeitura, vereadores e sindicato, a greve dos motoristas do transporte coletivo está suspensa. O prefeito Gleidson Azevedo (Novo) concordou em não sancionar o projeto de lei 020/2023 de sua autoria de forma imediata.
Desta forma, ficou estabelecido um prazo de 10 dias para que sejam atendidas e discutidas as reivindicações da categoria. Com isso, os profissionais querem que o prefeito reveja os novos valores para multas estebelecidos no projeto aprovado na semana passada pelos vereadores.
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Bate-boca entre o presidente em exercício da Câmara de Divinópolis, Israel da Farmácia (PDT) e o vereador Flávio Marra (Patriotas) também marcou a reunião. Os ânimos se exaltaram, mas outras pessoas presentes conseguiram contornar a situação.
Diante disso, nenhum vereador pode acompanhar a segunda fase da reunião, que aconteceu no gabinete da vice-prefeita Janete Aparecida (Avante).
Com o acordo para negociar os valores das multas, outra reunião ficou agendada nova reunião para esta terça-feira (29/8), para discutir melhor o projeto. Enquanto isso, a greve dos motoristas segue suspensa.
Nova greve dos motoristas
Entretanto, caso não haja um acordo entre a prefeitura e o sindicato nos próximos 10 dias, e a greve dos motoristas for retomada, um decreto emergencial – a ser publicado pela prefeitura, – irá autorizar os proprietários de vans a realizar o transporte público. Com isso, suspenderão o subsídio repassado ao Consórcio TransOeste para direcionar aos donos de vans.
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Suspensão do contrato
Vale ressaltar que o Ministério Público de Conta do Estado apontando irregularidades, determinou que a Câmera Municipal suste o contrato com a TransOeste. Na época, então, sugeriu o prazo de dois anos para início dos efeitos da sustação, com a manutenção da operação do atual consórcio até a assinatura de um novo contrato.
Essa recomendação ainda tramita na Câmera Municipal e o vereador Edsom Souza relator do caso, já disse que tem um parecer sobre essa recomendação, porém não quis dar mais detalhes sobre o seu parecer.