Professores, alunos e pais da Escola Municipal Antonieta Fonseca, do bairro Terra Azul, lotaram o plenário da Câmara de Divinópolis cobrando mais segurança. Em menos de 15 dias três ocorrências de furto foram registradas. A última delas, e considerada a pior, foi no final de semana passado. Os bandidos levaram de televisores a mantimento.

O furto foi apontado pelos manifestantes como um dos fatores que pode ter causado a morte de uma professora de 59 anos. Ela teria se assustado ao se deparar com a escola totalmente revirada, na segunda-feira (19). Ela passou mal e  levada para o Hospital São João de Deus com sintomas de infarto. Lá ela sofreu duas paradas cardiorrespiratória e morreu nesta quinta-feira (22). Ela era professora na instituição há 13 anos.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de Divinópolis (Sintemmd) está acompanhando o caso. Nesta segunda-feira (26), às 07h, será realizada uma reunião na escola.

“Vamos propor um plano de ação imediato e urgente entre a Semed, promotoria, comunidade, órgãos de segurança para saber quais serão as soluções. Este tipo de aviso é o terceiro. Já foi dois furtos mais violentos”, afirmou a presidente do sindicato, Cida Oliveira.

A ação

Foram três furtos registrados em 15 dias (Foto: Divulgação)

Foram três furtos registrados em 15 dias (Foto: Divulgação)

Só este mês os bandidos invadiram a escola no dia 05, dia 15 e no final de semana passado. Eles pularam o muro, danificaram várias grades, portas, fechaduras. Invadiram a secretaria, diretoria, almoxarifado, biblioteca, sala de informática, depósito de livros, cozinha.

Eles fugiram levando data show, notebook, HD de registro das câmeras de segurança e HD do computador da secretaria, televisão 32 polegadas, três computadores completos, diversos alimentos, utensílios de cozinha, som portátil, forno elétrico, micro-ondas.

PM

A Polícia Militar (PM) disse que ações serão intensificadas na região da escola. Frisou alguns dificultadores, como envolvimentos de alunos nos furtos, e um caso de uma funcionária que agia como facilitadora. Esse caso será investigado por uma comissão da Secretaria Municipal de Educação. A servidora é de outra escola.

Até o fechamento desta matéria a Semed não havia se manifestado sobre o assunto.