O Hospital São João de Deus (HSJD) busca novo prazo para quitar financiamento de aproximadamente R$ 36 milhões junto a Caixa Econômica Federal (CEF). Esta é a segunda negociação para reduzir o valor mensal e ampliar o número de parcelas. Nesta segunda-feira (01) o assunto foi colocado em pauta durante reunião entre lideranças locais, representantes do hospital e o superintendente da Caixa Econômica Federal, Marcelo Bonfim.
“É uma nova etapa para superação desta crise. O reequilíbrio das contas do hospital passa por um novo pacto com a Caixa, para viabilizar essa recuperação”, destacou o promotor, Sérgio Gildin que também participou do encontro.
Redução das parcelas e carências foram as reivindicações (Foto: Divulgação/PMD)
Também acompanharam a reunirão o prefeito de Divinópolis, Vladimir Azevedo, o vice-prefeito, Rodrigo Resende; o deputado federal, Jaime Martins; o secretário de Saúde, David Maia; e do presidente da Comissão de Saúde, Edimilson Andrade.
“Nossa agenda com a Caixa é para tentar uma nova carência dos juros em cima da dívida, para o hospital ganhar um fôlego de caixa. Com isso, contribuir para recuperar o ciclo virtuoso de produção e assistência que é o nosso objetivo”, disse o prefeito, Vladimir Azevedo.
Na opinião do vice-prefeito, é necessária essa renegociação para dar vida longa ao HSJD.
“Para recuperar e dar vida longa ao hospital é preciso mais fôlego. É nossa prioridade buscar formas para recuperá-lo. A intenção é dilatar os prazos para pagamento que o hospital tem com o banco, garantindo um fluxo melhor de caixa para HSJD”, ressaltou.
Uma análise para avaliar a possibilidade de conceder a carência será realizada pela CEF.
O prefeito e o secretário de saúde também participaram da reunião com o superintendente da CEF (Foto: Divulgação/PMD)
“Vamos estudar para contribuir com o hospital. Temos que fazer uma análise completa do possível, porque dependemos de várias áreas da Caixa e nunca deixaremos de ajudar uma instituição tão importante para 54 municípios da região”, afirmou.
Carência
Em junho do ano passado, o hospital ganhou carência de seis meses para o pagamento do financiamento. A parcela, antes de R$ 870 mil, caiu para R$ 635 mil com juros mensal de 1,3%. O parcelamento era de 120 meses. A unidade voltou a pagar em novembro de 2015.
