Rodyson afirmou que há indícios de irregularidades (Foto: Divulgação)

Sem saber quem irá assumir a prefeitura de Divinópolis a partir de 1º de janeiro de 2017, o vereador Rodyson Kristnamurti (PSDB) sugeriu aos membros da Mesa Diretora que os parlamentares reeleitos ou alguns deles façam parte da transição do governo. A medida seria uma forma de antecipação caso o novo prefeito seja o presidente da Câmara eleito no primeiro dia do próximo ano.

O tucano pediu ao presidente em exercício, Careca da Água Mineral (PROS) que encaminhe à Justiça Eleitoral um ofício solicitando informações sobre a situação do município. Caso seja reforçada a possiblidade do presidente do Legislativo assumir o cargo, segundo ele, é importante que os vereadores participem da transição para conhecerem a realidade do município.

Rodyson ainda mencionou a possibilidade de emendas à Lei Orçamentária Anual (LOA) caso a equipe de transição ache necessária alguma adequação ao projeto em tramitação. Os parlamentares têm até dezembro para votarem a matéria.

“Isso seria o mais prudente. Acho até que um dos cinco vereadores reeleitos ou todos eles participem da transição, pois espera-se que um deles assuma a presidência da Câmara devido a experiência que possuem em relação aos novatos”, argumentou.

Careca pediu ao tucano que formalize o pedido que será encaminhado ao presidente, Rodrigo Kaboja (PSD) para analisar.

A equipe de transição faz um trabalho de mapeamento das contas públicas, dos projetos para o prefeito eleito se informar sobre a realidade do município e conhecer antes de tomar posse.

Entraves

A insegurança em relação à prefeitura da cidade é devido aos entraves jurídicos enfrentados por Galileu Machado (PMDB). Apesar de ter sido o mais votado com 58.433 votos, ele está impedido de assumir o cargo. A candidatura dele foi indeferida com base na Lei Ficha Limpa. O peemedebista recorre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ele assume o cargo em duas hipóteses: se o TSE deferir a candidatura dele ou se ele conseguir uma liminar até que o recurso seja julgado. Caso nenhuma das alternativas se confirmem quem assumirá será o presidente da Câmara.

Já se o TSE negar provimento ao recurso de Galileu uma nova eleição será programada e até que ela ocorra quem também ficará a frente da Prefeitura será o presidente do Legislativo.