Secretaria afirma que orientou diretora a adotar melhores condutas para garantir a segurança de todas as crianças e estudantes
A Prefeitura de Divinópolis, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), posicionou-se, nesta terça-feira (26/11), sobre o caso da criança autista que saiu da escola sem que professores percebessem em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas. O caso aconteceu no dia 18 de novembro, como revelado hoje pelo PORTAL GERAIS.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), a criança estava retornando do banheiro, no final de uma aula de Educação Física. Nesse momento, ela percebeu o portão aberto e também notou outros alunos saindo.
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“Por curiosidade, ela seguiu as demais crianças e, dessa forma, acabou saindo da escola”, informou a Semed em nota oficial.
A Semed lamentou profundamente o ocorrido e garantiu que, a partir de agora, medidas preventivas serão tomadas para evitar situações semelhantes.
“Pedimos desculpas pelo incidente e, ao mesmo tempo, destacamos a importância de reforçar os protocolos de segurança”, afirmou o órgão responsável.
A diretora da escola foi orientada a implementar melhorias nos procedimentos internos, com o objetivo de assegurar ainda mais a proteção dos alunos.
“A segurança das crianças e estudantes é, sem dúvida, prioridade absoluta. Esse episódio reforça, de maneira clara, a necessidade de vigilância constante”, concluiu a Secretaria.
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Secretaria de Estado da Educação
A Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais (SEE/MG) negou categoricamente que tenha recusado o pedido de matrícula nas Escolas Estaduais Jovelino Rabelo e Patronato Bom Pastor, conforme relatado pela mãe da criança.
Em relação à Escola Estadual Jovelino Rabelo, a SEE/MG esclareceu que a unidade conta atualmente com uma única turma de primeiro ano, onde já estudam dois alunos autistas.
“Um dos estudantes é não verbal e necessita do uso de fraldas, o que exige cuidados específicos e, consequentemente, um atendimento mais individualizado”, informou a secretaria.
Segundo o órgão, essa situação inviabiliza a inclusão de outro aluno com as mesmas necessidades na turma.
Por isso, a família recebeu orientação para procurar outras escolas estaduais da região. Identificaram uma vaga disponível na Escola Estadual Patronato Bom Pastor.
Na nova unidade, a direção recepcionou a família, apresentou detalhadamente as instalações e, além disso, garantiu a disponibilidade de vagas.
“A escola está pronta para oferecer todo o suporte necessário, incluindo, por exemplo, acompanhamento especializado do Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE) e do Serviço de Apoio à Inclusão, coordenado pelo CREI”, destacou a SEE/MG.
Até o momento, a família ainda não tomou uma decisão sobre a matrícula. Esse processo poderá ocorrer no final deste ano ou, alternativamente, no início do próximo ano letivo, informou a SEE/MG.
Por fim, a secretaria reforçou seu compromisso com a inclusão escolar.
“Trabalhamos incansavelmente para oferecer condições adequadas para todos os alunos, em especial aqueles com necessidades educacionais específicas, conforme estabelece a legislação vigente”, afirmou o órgão.
A família terá acompanhamento contínuo das equipes da secretaria, que seguem comprometidas em assegurar educação inclusiva e de qualidade para todos os estudantes.