Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG

A caxumba é uma doença infecciosa, causada por vírus, que provoca inflamação nas glândulas parótidas, submaxilares e sublinguais. Também conhecida como papeira, pelo fato de provocar inchaço e dor nas laterais do pescoço, pode ser facilmente prevenida por meio de vacina.

As vacinas que conferem proteção contra a doença e que estão disponíveis no SUS são: a vacina contra o sarampo, a caxumba e a rubéola (Tríplice viral) e a vacina contra o sarampo, a caxumba, a rubéola e a varicela (Tetraviral). A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) faz mensalmente a distribuição para as regionais de Saúde do estado e essas aos municípios de sua área de abrangência.

Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG

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De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, a primeira dose da vacina Tríplice viral deve ser aplicada aos 12 meses de idade. Aos 15 meses, correspondendo à segunda dose contra a doença, deve ser aplicada uma dose da vacina Tetraviral.

Após essa idade, a vacina Tríplice viral é também administrada em duas doses, dos 2 aos 19 anos, com intervalo de 30 dias entre as doses, e em dose única, dos 20 aos 49 anos. Quem já se vacinou ou já teve a doença uma vez, tem proteção garantida ao longo da vida.

Segundo a coordenadora de Doenças e Agravos Transmissíveis da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, Tatiane Bettoni, a melhor forma de checar se o indivíduo está protegido é pela consulta ao cartão de vacinação.

Tatiane Bettoni reforça, ainda, a importância da vacinação antes de eventos de grande porte, como as Olimpíadas, em que há maior circulação de pessoas.

“Se uma pessoa com mais de 19 anos nunca teve caxumba e não foi vacinado contra a doença, ela deverá se dirigir a uma sala de vacinação e se proteger”, acrescenta a coordenadora.

Para adultos com mais de 19 anos, é recomendada a dose única da vacina. Já para as pessoas com alto risco de exposição à doença, como os profissionais de saúde, a vacina é aplicada em duas doses. Os mesmos podem se dirigir aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs), situados nos municípios de Belo Horizonte e Juiz de Fora, ou receber a vacina na sala de vacinação local, por meio da apresentação de prescrição médica.

A doença em Minas

No último ano, o estado apresentou 3.502 casos notificados da doença. Já neste ano, até abril, foram 435 casos notificados de caxumba em Minas Gerais e duas ocorrências de surtos, nas regiões Sudeste e Sul do estado. No momento, não há registros de surtos.