Marcos Vinícius alega que as chuvas atrasaram as obras do galpão que abrigará o centro de comércio popular
Com o prazo se esgotando, o vereador de Divinópolis Marcos Vinícius (PROS) pediu a prorrogação da data para a desocupação do camelódromo. O parlamentar este, na manhã desta segunda (06), nas obras do galpão que irá abrigar os vendedores e alegou atrasou para justificar o pedido.
“As obras de adaptação do imóvel para receber o Camelodromo sofreram atraso em face das chuvas. Por isso estou reivindicando mais 30 dias para a transferência do Centro de Comércio Popular com a desocupação da rua São Paulo”, afirmou.
Para o vereador isso se justifica pela razoabilidade e por entender que o caso envolve mobilidade urbana, sistema viário em função do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), segurança pública, projeto urbanístico e acessibilidade.
“Mas de lado outro há um aspecto tão forte e necessário que é o social. São quase cem trabalhadores, pais de família, com subsistência adstrita às vendas pelo Camelodromo. Seria desumano despeja-los sem antes garantir-lhes outro ponto de comércio para sustento de suas famílias”, argumentou.
Marcos Vinícius disse que conversou com os empresários e com os construtores responsáveis pela obra. Ele garantiram que 30 dias são suficientes para entregar a construção concluída.
“Desta forma é possível conseguir uma conciliação. Não se discute mais a continuidade deste pessoal ali, todos estão cientes […] Essa discussão está superada. O que pedimos é por questão monetária, porque tirá-los de lá sem local de trabalho é um prejuízo muito grande”, afirmou.
O pedido foi repassado ao prefeito, Galileu Machado (MDB) e ele espera obter retorno até esta terça-feira (07).
Acordo na justiça
Pelo acordo homologado judicialmente, os vendedores tem até o dia 12 deste mês para desocuparem o camelódromo. Mesmo após negociarem a prorrogação do prazo, inicialmente previsto para 01 de dezembro, a categoria pressionou os vereadores.
No dia 03 de dezembro, representantes da Associação Profissional dos Vendedores Ambulantes de Divinópolis (Aprovad) lotaram o plenário da câmara alegando que o prazo firmado não era suficiente para que o galpão seja construído.