11 vereadores votaram contra o documento impossibilitando o envio para que os órgãos competentes investiguem as irregularidades apontadas
Sem surpresas, os vereadores de Divinópolis derrubaram, nesta quinta-feira (6/10), o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apontou indício de R$ 7,1 milhões em superfaturamento nas compras da Secretaria Municipal de Educação (Semed) no ano passado.
O documento apresentado pela relatora, a vereadora Lohanna França (PV) também aponta indícios de formação de cartel entre algumas empresas participantes dos processos licitatórios, negligência e imperícia da secretária de Educação, Andreia Dimas e do secretário de Administração Thiago Nunes.
O relatório ainda aponta negligência por parte do prefeito Gleidson Azevedo e da vice e secretária de Governo Janete Aparecida.
Com maioria esmagadora da câmara, o prefeito e a vice-prefeita, ambos do PSC, tiveram 11 votos contra o parecer da CPI.
Com a decisão, o relatório não será encaminhado para os órgãos competentes, como polícias Civil, Federal, Ministério Público, Tribunal de Contas, para que ocorra uma investigação. O relatório da CPI não é condenatório.
Veja quem votou para não serem investigados os indícios apontados no relatório:
Rodrigo Kaboja (PSD) – membro da CPI
Ana Paula do Quintino (PSC) – membro da CPI
Diego Espino (PSC)
Edsom Sousa (CDN)
Eduardo Azevedo (PSC)
Flávio Marra (Patriota)
Israel da Farmácia (PDT)
Ney Burguer (PSB)
Rodyson do Zé Milton (PV)
Wesley Jarbas (Republicanos)
Zé Braz (PV)
Uma das argumentações defendidas pelos parlamentares que foram contrários ao relatório é de que há suspeita de “fraude” nos orçamentos apresentados. Documento das CPI já foram repassados à Polícia Civil que investiga o caso.
Votaram a favor do relatório:
Ademir Silva (MDB) – vereador requerente
Lohanna França (PV) – relatora
Josafá Anderson (CDN) – presidente da CPI
Hilton de Aguiar (MDB)
Roger Viegas (Republicanos)