Duas mulheres, de 29 e 48 anos, tentaram separar a briga entre as três adolescentes, mas acabaram envolvidas no confronto físico
Uma briga entre estudantes na manhã dessa terça-feira (16/4), levou à intervenção da Polícia Militar (PM), em uma escola localizada no bairro Aeroporto, em Itaúna, região Centro-oeste de Minas. A confusão envolveu três alunas, duas de 14 anos e uma de 15 anos, e resultou em lesões físicas.
Detalhes
De acordo com a PM, a discussão começou por questões de ciúmes relacionadas a um amigo em comum das envolvidas. A vítima, uma jovem de 15 anos, contou uma colega a empurrou, o que desencadeou a briga no pátio da escola.
Duas mulheres tentam separar a briga das estudantes
Conforme a Polícia, durante a briga duas mulheres, uma de 29 e outra de 48 anos – mãe da adolescente de 15 anos e irmã da outra estudante de 14 – que estavam no local para uma reunião sobre a situação das menores, intervieram para separar as jovens. No entanto, ambas acabaram envolvidas no tumulto, com relatos de puxões de cabelo.
A menina de 15 anos sofreu, então, um corte no lado interno da boca, necessitando de atendimento médico. Ela foi encaminhada ao hospital do município para receber cuidados necessários.
Esclarecimentos na Delegacia
De acordo com a PM, os policiais levaram as envolvidas à Delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos.
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Nota da Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG)
“Sobre o incidente na Escola Estadual Professora Geralda Magela Leão de Melo, em Itaúna, na terça-feira (16), a SEE/MG informa que a direção da escola agiu prontamente, acionando a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) que chegou rapidamente ao local. As agressões iniciaram-se por responsáveis de uma estudante, que estavam na escola na hora”, afirma a SEE.
Houve registrou de boletim de ocorrência e medidas estão sendo tomadas para responsabilizar as envolvidas. Conforme a SEE, uma das estudantes teve um mal súbito, mas se recuperou sem maiores complicações. A estudante solicitou transferência, providenciada pelo seu responsável.
“A Superintendência Regional de Ensino de Divinópolis monitora a situação, e uma equipe de inspeção escolar já atua na escola para garantir um ambiente escolar melhor. O Conselho Tutelar foi acionado para mediar reuniões com os responsáveis das estudantes envolvidas, que serão transferidas de turma como precaução.”, informa a SEE.
“O Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE), composto por psicólogos e assistentes sociais, foi mobilizado para oferecer suporte e promover um ambiente livre de violência. A investigação dos fatos no âmbito criminal é responsabilidade das autoridades competentes.”, finaliza.