“O que aconteceu foi um absurdo, muitas vidas foram perdidas”, diz vereadora
A auditoria prometida pelo prefeito de Divinópolis Gleidson Azevedo (PSC) para averiguar se houve falhas por parte do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Social (IBDS) que levaram a interdição parcial do Hospital de Campanha em junho não saiu do papel.
A cobrança foi feita pela vereadora Lohanna França (Cidadania), nesta quarta-feira (15/9), em postagem nas redes sociais.
“Vamos abrir uma auditoria no IBDS e pode ser, que no decorrer, a gente possa trocar a empresa”, declarou Azevedo no dia 10 de junho.
Entretanto, na contramão, a vereadora afirma que a auditoria não foi instaurada e houve um aditivo de R$4 milhões com a gestora da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde funciona o hospital de campanha. O IBDS é alvo de investigação da Polícia Federal.
A interdição da unidade ocorreu após denúncia feita pela Comissão de Saúde. Na época, três problemas foram detectados: falta de sedativos, falha na rede de gases e falta de bombas infusoras de medicamentos.
“Isso não pode ficar assim. O que aconteceu foi um absurdo, muitas vidas foram perdidas. Vidas que eram os amores de alguém”, declarou a vereadora que é membro da comissão.
Ela ainda questionou o valor do aditivo com o IBDS.
“Será que se tivéssemos feito uma auditoria teríamos conseguido pagar menos? Essa auditoria precisa acontecer”, defendeu.